A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Semana da Paz e Direitos Humanos


Fórum Permanente pela Paz

O que é Cultura de Paz?

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU): “Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, modos de comportamento e de vida que rejeitam a violência, e que apostam no diálogo e na negociação para prevenir e solucionar conflitos, agindo sobre suas causas".

Enquanto movimento, a Cultura de Paz iniciou-se oficialmente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança – como o desrespeito aos direitos humanos, discriminação e intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental – utilizando com principais ferramentas a conscientização, a educação e a prevenção.

De acordo com a UNESCO, a cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo.
Nas palavras de Hamilton José Barreto de Faria (2002):
“Entendemos como cultura de paz a consciência permanente de valores da não-violência social. A cultura da paz vai mais longe do que construir a paz. Cultura da paz não é simplesmente ausência de guerra. É diferente também da passividade e da resignação. A cultura da paz não elimina oposições ou conflitos, mas pressupõe a resolução pacífica dos conflitos. E resolver os conflitos sociais de forma pacífica é uma mudança radical nos paradigmas que dão sustentação ao atual modelo civilizatório.”
Já quanto à base da Cultura de Paz e seu ponto de partida, afirma:

“Rejeitar a violência é a base da cultura da paz. (...) A cultura da paz rejeita a violência física, sexual, étnica, psicológica, de classe, das palavras e ações. (...) O ponto de partida desta cultura é a cooperação com a comunidade dos seres vivos e o desenvolvimento interior das pessoas.”
Em relação a sua origem, apesar do movimento de Cultura de Paz ter sido iniciado com a fundação da UNESCO em 1945 (ADAMS, 2003), o termo foi cunhado oficialmente pela primeira vez em 1989 através da Declaração de Yamoussoukro, elaborada durante a Conferência Internacional sobre a Paz na Mente dos Homens, na Costa do Marfim.
Em 1995 a Cultura de Paz foi adotada como Programa da UNESCO, sendo o ano 2000 proclamado como o Ano Internacional pela Cultura de Paz e o período de 2001-2010 como a Década Internacional pela Cultura de Paz e Não-Violência para as crianças do Mundo.
De acordo com David Adams, um dos ícones da Cultura de Paz no mundo, a Cultura de Paz tem como base 8 pilares:

1. Educação para uma Cultura de Paz;
2. Tolerância e Solidariedade;
3. Participação Democrática;
4. Livre fluxo de Informações;
5. Desarmamento;
6. Direitos Humanos;
7. Desenvolvimento Sustentável;
8. Igualdade entre gêneros.

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