Thich Nhat Hanh
A postura mais equilibrada para a meditação é a sentada, de pernas cruzadas numa almofada. Escolha uma almofada que tenha a consistência correta para sustentá-lo. As posições de meio lótus e lótus completo são excelentes para estabelecer o equilíbrio do corpo e da mente. Para se sentar na posição de lótus, cruze devagar as pernas descansando um pé (para o meio lótus) ou os dois pés (para o lótus completo) nas coxas opostas. Se a posição de lótus for difícil, basta se sentar com as pernas cruzadas ou em qualquer posição confortável. Deixe as costas eretas, mantenha os olhos semicerrados e entrelace as mãos confortavelmente no colo. Se preferir, você poderá se sentar numa cadeira com os pés pousados no chão e as mãos descansando no colo. Ou ainda, poderá se deixar de costas no chão, com as pernas esticadas, separadas por apenas alguns centímetros, e os braços de cada lado, com as palmas das mãos de preferência voltadas para cima.
Se durante a meditação sentada suas pernas ou seus pés ficarem dormentes ou começarem a doer de forma tal que sua concentração seja afetada, sinta-se à vontade para acomodar sua posição. Se isso for feito lentamente e com atenção, acompanhando sua respiração e cada movimento do corpo, você não perderá um único instante de concentração. Se a dor for forte, levante-se, caminhe devagar e conscientemente, e quando se sentir bem, sente-se novamente.
Em alguns centros de meditação, não é permitido nenhum movimento durante os períodos de meditação sentada. As pessoas muitas vezes têm de suportar um enorme desconforto. Para mim, isso não parece natural. Quando uma parte de nosso corpo está dormente ou dolorida, ela está nos dizendo alguma coisa, e nós deveríamos lhe dar atenção. Sentamos em meditação com o objetivo de cultivar a paz, a alegria e a não-violência, e não para nos expormos a esforço físico nem para maltratar nosso corpo. Mudar a posição de nossos pés ou fazer um pouco de meditação andando não perturbará muito os outros e poderá nos ajudar bastante.
Por vezes, podemos usar a meditação como um meio de nos escondermos de nós mesmos e da vida, como um coelho que volta para sua toca. Quando agimos assim, talvez estejamos evitando alguns problemas por certo tempo, mas ao sair de nossa "toca", teremos de enfrentá-los novamente. Por exemplo, quando praticamos nossa meditação com muita intensidade, podemos sentir uma espécie de alívio por nos exaurirmos e desviarmos nossa energia do confronto com nossas dificuldades. No entanto, quando nossa energia voltar, nossos problemas voltarão também.
Devemos praticar a meditação com regularidade e moderação em toda a nossa vida diária, não desperdiçando nenhuma oportunidade ou ocasião para ver em profundidade a verdadeira natureza da vida, que inclui os nossos problemas do dia-a-dia. Praticando a conscientização dessa forma, permanecemos em profunda comunhão com a vida.
Se durante a meditação sentada suas pernas ou seus pés ficarem dormentes ou começarem a doer de forma tal que sua concentração seja afetada, sinta-se à vontade para acomodar sua posição. Se isso for feito lentamente e com atenção, acompanhando sua respiração e cada movimento do corpo, você não perderá um único instante de concentração. Se a dor for forte, levante-se, caminhe devagar e conscientemente, e quando se sentir bem, sente-se novamente.
Em alguns centros de meditação, não é permitido nenhum movimento durante os períodos de meditação sentada. As pessoas muitas vezes têm de suportar um enorme desconforto. Para mim, isso não parece natural. Quando uma parte de nosso corpo está dormente ou dolorida, ela está nos dizendo alguma coisa, e nós deveríamos lhe dar atenção. Sentamos em meditação com o objetivo de cultivar a paz, a alegria e a não-violência, e não para nos expormos a esforço físico nem para maltratar nosso corpo. Mudar a posição de nossos pés ou fazer um pouco de meditação andando não perturbará muito os outros e poderá nos ajudar bastante.
Por vezes, podemos usar a meditação como um meio de nos escondermos de nós mesmos e da vida, como um coelho que volta para sua toca. Quando agimos assim, talvez estejamos evitando alguns problemas por certo tempo, mas ao sair de nossa "toca", teremos de enfrentá-los novamente. Por exemplo, quando praticamos nossa meditação com muita intensidade, podemos sentir uma espécie de alívio por nos exaurirmos e desviarmos nossa energia do confronto com nossas dificuldades. No entanto, quando nossa energia voltar, nossos problemas voltarão também.
Devemos praticar a meditação com regularidade e moderação em toda a nossa vida diária, não desperdiçando nenhuma oportunidade ou ocasião para ver em profundidade a verdadeira natureza da vida, que inclui os nossos problemas do dia-a-dia. Praticando a conscientização dessa forma, permanecemos em profunda comunhão com a vida.
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