A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

sábado, 26 de junho de 2010

Videofórum "As Religiões do Mundo e a ética global"


6º ENCONTRO - Hinduísmo – Força de purificação às margens do Rio Ganges

Um debate marcado por opiniões contraditórias finalizou o sexto encontro do videofórum, “As religiões do mundo e a ética global”, realizado pelo Centro Burnier Fé e Justiça. Na sessão de quinta-feira, 17 de junho, a professora doutora da UFMT Darcy Gomes Neto falou sobre esta complexa religião, que, na visão do autor do vídeo, Hans Kung, é alegre e não ignora a força da sexualidade. O Hinduísmo é tida como a mais antiga das religiões com registros sagrados, politeísta, monoteísta e panteísta, extremamente mística e rica simbolicamente, com origem na Índia antiga. A enorme pobreza na qual está inserida e que, talvez, ajude a naturalizar, é o foco central de crítica da palestrante.
O Hinduísmo se confunde com a Índia. Por isso, Hans Kung decidiu usar o rio Ganges, como linha mestra para o seu vídeo. Da nascente ao delta, ele busca informações sobre como esse povo se relaciona com a divindade. Para muitos, o Ganges é a própria imagem do Hinduísmo, longo, profundo, sempre o mesmo e ao mesmo tempo tão diverso. Os crentes mergulham nesse manancial, para eles, sagrado, se lavam, para se purificar por completo.
A alegria vem da certeza da eternidade, das muitas reencarnações – uma mesma alma pode animar um ser humano, animais, vegetais, minerais. E vem também do acolhimento de sabermos que todos fazemos parte do universo. Na abertura da primavera, os indianos festejam o Holy, jogando vários pós, entre eles pó de açafrão, que produz excitação.
Krishna é um dos deuses mais adorados pelos hindus. Mas o mundo todo foi criado por Purusha. No Hinduísmo, são cerca de 33 milhões de divindades diferentes e contraditórias, como Brahma, o Deus Supremo, Shiva, o Deus transformador, e Vishnu, o Deus preservador do Unvierso.
O tempo todo, para tentar aproximar o Hinduísmo do mundo ocidental, o autor tenta fazer comparações com o cristianismo.
No caso da diversidade de deuses, ele lembra os diversos anjos e santos e beatos, da Igreja Católica, por exemplo.
Uma bela cena do vídeo buscar dar a profundidade também filosófica desta religião. Um mestre mostra ao fiel um figo aberto. Mostra a ele a semente do figo e explica que essa pequena parte da fruta é que guarda a grande figueira produtiva e vice-versa.
Os hindus fazems esses movimentos religiosos e buscavam a divindade desta forma há 1 mil anos a.C.
Para eles, Varanasi é a cidade sagrada, assim como Roma para os católicos e Meca para os muçulmanos.
Aliás, o Islamismo dominou a região de Varanasi por 3 séculos e até hoje muçulmanos e hindus disputam espaço.
Porém, para Hans Kung, o verdadeiro desafio do Hinduísmo não é o Islã, mas o processo de modernização pelo qual a Índia deve passar na visão do autor, para reduzir as desigualdades sociais.
Poucas sociedades são tão claramente hierarquizadas quanto a indiana, diz o autor do vídeo. Na base da pirâmide, os dalits, que são os intocáveis, os impuros. No alto, os brâmanes. Kung critica as castas e a posição sempre rebaixada da mulher na Índia.
Porém, cenas de superpopulação e crua pobreza, não são contrapostas ao avanço tecnólogico que a Índia já atingiu.
Os hindus, porém, nesse dialogo entre as religiões pela paz, saíram na frente, sendo os primeiros a assinar em 1893, em Chicago, no 1º Parlamento das Religiões do Mundo, um documento de respeito a todas as crenças.
Foi na Índia que Mahatma Gandhi, com discurso e prática da paz, garantiu a libertação do povo do julgo britânico.
A palestrante chegou a esse Hinduísmo, tão distante de nós, estudando sobre a poetisa Cecélia Meireles. “Ela sabia sânscrito e foi convidada por Pablo Neruda a ir para a Índia, onde escreveu a série ‘Poemas Indianos’, isso em 1930”, explica a doutora, que leu um deles no videofórum.
O videofórum, que está dentro da perspectiva do ecumenismo e inserido na campanha mundial pela paz, consiste na exibição de um documentário, seguido de debate. As exibições são sempre às quintas-feiras, das 19h às 21h, com entrada franca, no Colégio CIN.
O videofórum começou dia 6 de maio e vai até 8 de julho. (Mais informações: http://www.centroburnier.com.br/ ou pelo telefone 65-3023-2959)
Já aconteceram sessões sobre Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Religiões Chinesas e Budismo. Além do Hinduísmo, ainda serão abordadas, em outros encontros, as seguintes religiões: Religiões Tribais, Religiões Afro-brasileiras e Religiões Indígenas de Mato Grosso.
Os vídeos são de produção alemã, assinados por Hans Küng, exceto os dois últimos.
Emissão de certificado pela UNISINOS/RS. Critério: 75% de presença.
PARTICIPE.
Keka Werneck, da Assessoria de Imprensa do Centro Burnier Fé e Justiça.
(65) 9922-9445

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