A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ameixas e passarinhos


Por Paulo Wagner Oliveira

Aqueles dias foram marcados pela ansiedade, não sei se devido o excesso de café ou a urgência dos compromissos que me envolviam, os pensamentos vinham como turbilhão, tudo parecia tão automático que às vezes tinha que voltar em casa para saber se realmente tinha fechado devidamente o portão. Mas naquela manhã nublada a alegria dos passarinhos, propiciada pela chegada das chuvas de dezembro, instalou em mim um estado inexplicável que me fez sentir, como nunca, a doçura da ameixa que acabara de levar a boca - o paraíso estava ali bem em frente de mim e eu não percebera – que milagre era saborear compassadamente cada fio daquela polpa macia que contrastava perfeitamente com azedinho leve da casca.

Comecei a pensar que antes daquela ameixa estar ali, ela tinha se feito flor e crescera devagar sol a sol, lua a lua, sob os cuidados de alguém que com paciência esperou seu crescimento e o dia da colheita, e que, apesar de única, ela era o resultado da conjunção de todos os elementos: o fogo, a terra, a água e o ar estavam ali como o tenro fruto de uma alquimia inigualável e simples.

Há algum tempo um amigo havia me dito que Deus está nos detalhes, mas nunca pensei que a simples alegria dos passarinhos com a chegada das chuvas e aquela humilde ameixa que chegara a minha mesa, fosse capaz de revelar a grandeza que existe nas coisas simples. Daquele dia em diante passei a olhar tudo a minha volta com mais atenção e descobri que o tão falado Reino de Deus é algo tão simples, próximo e óbvio que termina por passar despercebido aos olhos apressados do dia a dia.

Um comentário:

  1. Caro Ivan,

    poderias, por gentileza, enviar no meu email a canção entoada ao fim da meditação? Meu email: hermann.ribeiro@gmail.com
    Grato,

    Hermann.

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