A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que nos aproxima, salta aos olhos


Por Ivan Deus Ribas

O ano começa e recebo com indescritível alegria a informação de que sua Santidade o Dalai Lama confirmou sua presença no mês de setembro em nosso país. Independentemente de credo, a figura sorridente do maior representante de uma das maiores religiões do mundo, considerada a quinta em número de praticantes, sem dúvida alguma é marcante e inspiradora.

Recentemente li em uma pesquisa feita pelo IBOPE, que 18% dos brasileiros que se dizem pertencentes a uma religião afirmam possuir simpatia pelo Budismo. Tal percentual é considerável se pensarmos que existem cerca de 250 mil praticantes e o resultado demonstrar que 20 milhões de pessoas se declaram simpatizantes por esta religião no Brasil.

O Buda, como foi chamado Sidarta Gautama após alcançar a iluminação, afirmava não ter criado nenhum conhecimento novo mas, apenas, ter percebido algo que já existia. Sempre quando questionado sobre qual o melhor caminho a ser seguido, essa ou aquela religião, dizia que devemos seguir nossos corações. Assim igualmente, Jesus Cristo, que jamais afirmou pertencer a uma religião ou mesmo ser fundador, ensinou com profunda sabedoria o caminho do amar.
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Se analisarmos a origem da palavra religião, veremos que sua raiz deriva do latim religare que, por sua vez, significa religar, re-conectar a algo, a Deus, ao Divino. Assim, percebemos que reside nesta palavra o papel, a função, que deve possuir qualquer instituição que assim se denomine, qual seja, o de atuar como condutora, auxiliando os indivíduos a se re-conectarem com o legítimo existente dentro de si e em todo o universo.

Neste sentido, pertencer a essa ou aquela religião não deve representar um fim, mas o meio pelo qual exercito o amor e os valores essenciais e tão prementes nos dias de hoje, capazes de transformar o mundo.

Para tanto, seja qual for o caminho que escolhermos professar é importante que prestemos a atenção em nossos corações. Seja através de Jesus, Buda, Krishna, Maomé e tantos outros Mestres, nas palavras de um amigo, “o que nos é comum, que nos aproxima, salta aos olhos”*.

Ivan Deus Ribas é bacharel em direito, integrante da Associação Meditar, poeta, músico e compositor, além de amigo de todos os seres!

*Trecho final retirado do livro Autoencontro, Vida em Pleno Contentamento, autor Ênio Burgos, editora Bodigaya.

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