A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

sábado, 4 de maio de 2013

Os Primeiros ensinamentos do Buda

 
Os primeiros ensinamentos do Buda, que pautaram e estruturaram todos os ensinamentos subseqüentes, foram as Quatro Nobres Verdades.

As quatro nobres verdades

A primeira Nobre Verdade: diz que todas as experiências condicionadas são insatisfatórias. Ou seja, tudo que tem um início, tem um fim, e tendo um fim, não é, num sentido definitivo, satisfatório. Uma boa experiência nunca dura para sempre, e nunca estamos seguros de que uma experiência ruim não venha a surgir.

A segunda Nobre Verdade: diz que a insatisfatoriedade surge principalmente de não reconhecermos as experiências condicionadas como verdadeiramente são, isto é, de gerarmos uma falsa expectativa quanto a elas, de nos associarmos a elas de uma forma errônea, tentando conseguir nelas o que elas nunca vão nos dar. Assim, as perseguimos incansavelmente, na esperança de que a próxima seja uma solução definitiva. Porém, a causa disso é essencialmente não as vermos como verdadeiramente são.

Algumas vezes a primeira e a segunda nobres verdades são traduzidas como “o mundo é sofrimento” e “a causa do sofrimento é o desejo”, mas o ponto principal é entender que o problema existe (nossa insatisfação), e que ele tendo uma causa, pode ser dissolvido. Então são a verdade de que há uma tensão, há uma complicação, que precisa ser reconhecida, mas que também é preciso reconhecer que esse problema não é natural, e sim possui uma causa.

Eliminando a causa, temos a terceira Nobre Verdade. Isto é, ao parar de atribuir às experiências condicionadas o poder de nos dar felicidade, reconhecemos a verdadeira natureza das coisas e de nós mesmos como inerentemente satisfatórias, num sentido que está além do que se poderia chamar de “felicidade condicionada”, isto é, que depende de condições externas ou internas para começar — e que portanto, um dia termina. A terceira Nobre Verdade nos revela o cessar da atribuição errônea de expectativas, e o repousar na perfeição do que já é, exatamente como se apresenta, sem artificialidade.

A quarta Nobre Verdade: então nos dá um método para alcançarmos este estado, o que é chamado de Nobre Caminho Óctuplo, ou, podemos dizer, todos os métodos que o Buda ensinou são a quarta Nobre Verdade, que nos dá uma miríade de métodos de produzir o entendimento e aplicação das três outras Verdades como um modo de atingir a liberdade última perante nosso hábito de procurar a felicidade no lugar errado.

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