Despido das vestes que não escolhi
Dos gestos que não são meus
Tento ser o que de essencial existe em mim
Sou todos e nem um
Sou o vazio que persiste
sou o discurso sem palavras ou intenções
o abraço eterno entre a origem e o fim
sou a verdade que de tão incerta
vive procurando razão
no que sempre será vivo enigma
ou obscuro objeto
que nunca estará seguro
entre os dedos da mão
sou o que vai aos extremos
para descobrir o repouso
que sempre esteve no meio do caminho
sou a certeza de que tudo passa
as obras, as intenções, Romas, Manhattans
Dos gestos que não são meus
Tento ser o que de essencial existe em mim
Sou todos e nem um
Sou o vazio que persiste
sou o discurso sem palavras ou intenções
o abraço eterno entre a origem e o fim
sou a verdade que de tão incerta
vive procurando razão
no que sempre será vivo enigma
ou obscuro objeto
que nunca estará seguro
entre os dedos da mão
sou o que vai aos extremos
para descobrir o repouso
que sempre esteve no meio do caminho
sou a certeza de que tudo passa
as obras, as intenções, Romas, Manhattans
e outras Babilônias.
(Autor: Paulo Wagner Moura de Oliveira)
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