Sabemos que a essência do ensinamento de Buda é o não-eu. Isto é algo que as pessoas acham muito difícil de aceitar, porque todo o mundo acredita que existe um Eu, e que você é você mesmo, não outra pessoa. Mas com a prática de observação profunda, vemos as coisas de modo diferente. Você se vê como pessoa, um ser humano; você diz que não é uma árvore, não é um esquilo, e não é uma rã. Você não é outra pessoa. Isso acontece porque não observamos profundamente a nossa verdadeira natureza. Se nós fazemos, veremos que somos ao mesmo tempo uma árvore. Isso não quer dizer apenas que em nossas vidas passadas fomos uma árvore ou uma pedra ou uma nuvem, mas que até mesmo nesta vida, neste mesmo momento, vocês continuam sendo uma árvore, vocês continuam sendo uma pedra, vocês continuam sendo uma nuvem.
Olhando profundamente em nossa verdadeira natureza assim, vemos que o que chamamos Eu é feito apenas de elementos de não-eu. Esta é uma prática muito importante, e não parece tão difícil quanto podemos imaginar. Assim você é o filho, mas não só é o filho, você é o pai. Se tirarem o pai de vocês mesmos, irão desmoronar. Vocês são a continuação de seu pai, de sua mãe, de seus antepassados. Isso é não-eu. O filho é feito de pai, o pai é feito de filho, e assim por diante. E a prática é que diariamente temos a oportunidade de olhar para as coisas deste modo -- caso contrário vivemos de um modo muito superficial, e não obtemos o coração da vida.
Olhando profundamente em nossa verdadeira natureza assim, vemos que o que chamamos Eu é feito apenas de elementos de não-eu. Esta é uma prática muito importante, e não parece tão difícil quanto podemos imaginar. Assim você é o filho, mas não só é o filho, você é o pai. Se tirarem o pai de vocês mesmos, irão desmoronar. Vocês são a continuação de seu pai, de sua mãe, de seus antepassados. Isso é não-eu. O filho é feito de pai, o pai é feito de filho, e assim por diante. E a prática é que diariamente temos a oportunidade de olhar para as coisas deste modo -- caso contrário vivemos de um modo muito superficial, e não obtemos o coração da vida.
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