Vivemos em uma sociedade cada vez mais atarefada, onde falta tempo para tudo, inclusive para nós. Nesse sentido, voltar-se para si e parar para ouvir nosso coração, pode representar uma revolução, um momento único.
Existe uma história no Zen que compara o nosso estado mental com a de um cavaleiro que sentado sobre um animal em disparada é indagado sobre onde está indo, e responde: “Não sei. Pergunte ao cavalo!”. Assim, da mesma forma, nossa mente incerta vagueia sobre o que é realmente importante para sermos felizes.
Existem na atualidade estudos que demonstram, por meio de ressonância magnética, que a meditação traz efetiva melhoria nas funções cerebrais. E que a sua prática diária pode reduzir sintomas como da esclerose múltipla, pressão arterial, depressão, estress, entre outras doenças.
Determinadas pesquisas apontam inclusive que certas práticas de meditação são capazes de promover excelentes resultados em pacientes com distúrbios mentais, considerados graves. A prática com foco na compaixão, por exemplo, realizada entre dois grupos de pacientes depressivos, evidenciou uma curva extremamente positiva naqueles que a realizaram, diferentemente dos que não meditaram.
A meditação é uma arte milenar e, embora tenha no budismo grande representação, pode ser encontrada em várias outras religiões, significando, similarmente, aquietar-se, a fim de proporcionar o contato com o sagrado presente dentro de nós.
Enfim, de um modo geral, o que se percebe, é que reservar um momento do dia para cuidar da nossa mente, do nosso coração, representa além dos benefícios à saúde, um momento para cultivarmos valores universais, como: amor, respeito, tolerância, simplicidade, união, paz e tantos outros, que são, verdadeiramente, alicerce para a felicidade que almejamos.
Ivan Deus Ribas, um dos amigos da Associação Meditar.
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