A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Perdão e Tentação

Perdão e Tentação

As "ofensas" são os erros que cometemos contra nossas pessoas queridas. Dissemos alguma coisa, fizemos alguma coisa ou pensamos alguma coisa. Nossas palavras, ações ou pensamentos fizeram a outra pessoa sofrer, e estas são as graves ofensas que cometemos. Como podemos viver de modo a perdoar todo dia os outros? Nós perdoamos porque eles não têm bastante mente alerta, bastante compreensão, bastante amor e porque ainda têm percepções erradas. Temos então de ser capazes de engolir nosso ressentimento, porque também nós cometemos erros da mesma natureza contra outras pessoas. Se quisermos que nosso Pai do céu nos perdoe, também devemos perdoar aos outros os erros, as ofensas que acumularam.

Em nossa vida, podemos ter cometido erros com relação a nossos pais, irmãos, irmãs e amigos e queremos ser perdoados. Assim devemos perdoar também os defeitos, as fraquezas, as grosserias, em primeiro lugar dos nossos familiares, de nossa família de sangue. Isto é uma prática, isto é uma oração que executamos com nossas ações e com nosso modo de vida. Lembremo-nos que foi o próprio Jesus que ensinou estas palavras a seus discípulos.

Já devemos ter rezado muito, mas talvez não tenhamos aprendido a arte mais profunda da oração. Quando temos um problema, invocamos o Buda, invocamos os bodhisattvas, invocamos a Deus para nos ajudar. Não há nada de errado nisto. Temos o direito de fazê-lo. Mas este tipo de oração não é feito com as palavras da maior das orações, isto é, rezar de tal forma a irmos além do nascimento e da morte.

Muitas vezes, quando rezamos, é para pedir a Deus, ou a Buda, que faça alguma coisa que nós não podemos: "Senhor Deus, meu ente querido N. está numa situação difícil. Por favor, livrai-o dessa condição perigosa". Enviamos a Deus mensagens como esta: "Senhor, meu irmão está com câncer. Por favor, cure-o". Em princípio, Deus sabe o que deve fazer. Mas em geral nós queremos simplesmente ditar a Deus o que ele deveria fazer. Procedemos como se Deus não soubesse o que é necessário, como se tivéssemos de dizer a ele claramente o que fazer. Mas, na verdade, esta mente una é bem mais sábia do que nós. Mais engraçado ainda é que às vezes barganhamos com o Buda ou com Deus: "Senhor Buda, se me concederes isto, vou raspar minha cabeça", ou: "serei vegetariano por três meses". Às vezes somos até mais específicos quanto ao preço: "Se meu filho, ou minha filha, passar no exame, farei oferendas a dez templos".

Mais de dez anos atrás ouvi minha querida amiga Irmã Chan Khong rezando de maneira semelhante. Ela dizia: "Senhor Buda, como pode ser possível para Thây viver mais tempo? Se Thây puder viver um longo tempo, muitas pessoas vão beneficiar-se de seus ensinamentos". (Thây era como me chamavam os meus alunos e amigos; significa "mestre" em vietnamita.) Mesmo nestas palavras da oração há uma idéia de barganha. Há muitas pessoas que querem gozar do benefício dos verdadeiros ensinamentos e da prática. O coração da Irmã Chan Khong era muito grande quando fez este tipo de oração. Achava que o ponto fraco do Buda era que ele queria que seus ensinamentos durassem por muito tempo e que muitas pessoas fossem libertadas por eles; por isso esses parâmetros: "Senhor Buda, se permitires que meu mestre viva por mais dez anos, inúmeras pessoas serão capazes de se beneficiar dos ensinamentos que ele dá". Isto não é uma forma de barganha?

Isto não é tão óbvio como a oração: "Se meu filho, ou minha filha, passar no exame, eu farei oferendas a dez templos", ou: "Eu rasparei minha cabeça"? Isto soa como se, quando raspamos a cabeça, Buda se beneficiará muito.

Se olharmos um pouco mais fundo na oração da Irmã Chan Khong, veremos algo que é muito encantador, mas que ela na verdade não disse: isto é, ela pensa que seu mestre é seu lugar de refúgio e que ela ainda não está sólida o suficiente, de modo que, se ele não existir mais, ela sentirá falta de algo. Por isso também a Irmã Chan Khong tem o mesmo estado de espírito de todas as outras monjas mais jovens, ela quer que seu mestre viva o maior tempo possível. Nesta oração há um pouco de egoísmo,

O desejo de não querermos ficar sozinhos(as), sem um mestre. Queremos que nosso lugar de refúgio esteja aqui o maior tempo possível. Não é verdade que os discípulos querem que seus mestres vivam o maior tempo possível de modo que muitas pessoas se possam beneficiar de seus ensinamentos e que todos os discípulos continuem a ter um lugar de refúgio?

Como é triste quando seu mestre morre tão logo você seja consagrado monge ou monja! Há, portanto, algo de simpático nas palavras desta oração e não há nada de errado nela. Mas se soubermos como olhar profundamente quando rezamos, seremos capazes de ver o que está acontecendo nas profundezas de nossa consciência. Rezar assim pode ser muito comovente, mas devemos olhar mais profundamente a fim de ver com clareza. Se formos budistas, cristãos ou de outra tradição religiosa, temos em nossa oração uma tendência geral de barganhar com Deus, com o Buda, ainda que barganhemos de maneira muito agradável?

"Tentação" significa nossa tendência à ganância, raiva, amargura, desconfiança, dúvida e luxúria. Alguns cristãos chamam isto de tentações do demônio. No budismo, chamamos isto as ações perniciosas do corpo, da linguagem e da mente, e as tentações dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato. O budismo tem outra maneira de descrever a tentação: os três destinos perniciosos. Há o destino do reino do espírito faminto. Um espírito faminto é alguém perpetuamente com fome de compreensão e de amor, mas incapaz de recebê-los quando lhe são oferecidos. Há o destino da região do inferno. No budismo, estamos na região do inferno, quando ardemos de raiva, ódio, cobiça, inveja e outros estados perniciosos da mente. A tentação faz parte do destino do reino animal. É verdade que os seres humanos também são animais, mas o reino animal é o mundo daqueles que simplesmente seguem seus desejos instintivos e cujo coração de amor e de compreensão jamais teve chance de se desenvolver.

Minha experiência é que somos mais facilmente tentados nessas esferas quando estamos sós. Quando estamos com nossa comunidade, com nossos irmãos e irmãs, somos protegidos pela energia da sangha e não será tão fácil cair em tentação. E, assim, a oração pode traduzir-se em ação e não consistir apenas de palavras. Quando temos uma mente alerta, quando temos uma sangha, estamos numa posição bem mais sólida e não precisamos cair em tentação.

Quando o Buda ainda estava neste mundo, as pessoas começavam sua prática recitando: "Eu me refugio no Buda". Refugiar-se significa ligar-se ao que existe de mais saudável em nós e que nos apóia em nossas aspirações mais profundas. As pessoas não esperaram até o Buda morrer para praticar o "refugiar-se no Buda". Também naquela época já começaram a recitar: "Eu me refugio na sangha". Monges, monjas e pessoas leigas sentavam-se juntos e rezavam. Quando monges, monjas e pessoas leigas se sentam juntos e rezam, não são apenas mais capazes de resistir à tentação, mas também aumentam e fortalecem sua energia da mente alerta.

Hoje em dia, muitas pessoas vivem nas regiões do inferno das drogas, da solidão e do desespero. Há também aqueles que criam, de vários modos diferentes, o inferno para as pessoas ao redor delas. E há também aqueles que matam, roubam, seqüestram e estupram. Há tantos espíritos famintos vagando por aí, com fome de amor, de compreensão, de uma família, de um ideal.

Rezamos para não cair nesses três caminhos perniciosos. Nossa oração pode ser bem concreta, assim que tivermos descoberto um caminho a trilhar, assim que nos tivermos refugiado na sangha e assim que soubermos como seguir praticando um caminho espiritual. O desejo mais profundo nesta oração é afastar-se dos caminhos da tentação e animar-se a seguir nosso caminho espiritual. Isto é um desejo que todos nós podemos entender.

(Do livro “A energia da oração” – Thich Nhat Hanh)
Comente esse texto em http://sangavirtual.blogspot.com
Caso queira obter esse texto em formato Word clique aqui

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Um novo Ano Novo! Feliz 2019!


Queridos amigos, irmãos e irmãs!

Mais um ano se inicia, e com ele saudamos a feliz continuidade.

Que os nossos votos mais sinceros e genuínos possam produzir frutos e trazer benefício a todos os seres. Que possamos viver o aqui agora em pleno contentamento!

Assim igualmente, inspirados nos ensinamentos de Thich Nhat Hanh, que cada dia seja pleno de lucidez, de plena atenção, para vivermos tudo que há para viver! Momento presente, momento maravilhoso!

Por derradeiro, desejo a todos os novos e velhos amigos de prática, em especial ao Dr. Ênio Burgos, idealizador e fundador da Associação Meditar, um grande e terno abraço.

Mãos unidas, agradeço.

Ivan Deus Ribas


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Ensinamento Zen de Bodidarma

Divulgação do mês

Livro: O Ensinamento Zen de Bodidarma
(160 pg, capa brochura (com abas) Preço: R$ 39,00)
Precioso e raro conjunto de ensinamentos atribuídos ao vigésimo sétimo patriarca do Zen-budismo, em edição bilíngue, portugês-chinês. Obra absolutamente extraordinária. Garanta já o seu exemplar e contribua para mais esta fundamental publicação da Editora Bodigaya.

Para adquirir e obter mais informações: https://bodigaya.com.br/


Filme: ZEN - A vida do Mestre Dogen!

O filme Zen (2009), busca remontar a vida de um dos maiores filósofos e mestres do Zen-Budismo, fundador da Escola Zen Soto no Japão, Mestre Dogen (1200-1253). Uma história repleta de ensinamentos e reflexões sobre o ser humano, seu caminho e sua atitude no mundo. Bom filme!


O Silêncio Inexistente

Por Cris Ventura
"Um outro estudo (de 2017) sobre o uso da internet no mundo realizado pela agência We Are Social afirma que, diariamente, os brasileiros passam 9 horas navegando na internet, sendo 3 dessas horas dedicadas as redes sociais. A importância desse fato é que o uso da internet e das redes sociais pode aproximar ou isolar as pessoas, pode oferecer diálogo ou conflito, pode ajudar a falar ou a calar.
Acredito que os excessos são prejudiciais, como em outras áreas da vida (alimentação, por exemplo). Já fiz o teste de passar horas e até mesmo dias desconectada e o resultado é uma ótima sensação de bem-estar, concentração para concluir tarefas como esse texto que vos fala e bater um papo com o tal do silêncio - que pode funcionar muito bem como um antídoto aos excessos".
O silêncio é sábio, me disse o muro pichado com tinta preta e letras tortas. O silêncio é uma prece, me contou a placa do centro espírita. No dicionário, o silêncio pode ser: estado de quem se abstém ou para de falar; cessação de som ou ruído; interrupção de correspondência ou de comunicação; omissão de uma explicação; sossego, quietude, calma; segredo, sigilo. Será que o silêncio existe?
“Existe o pensar, o não pensar e além do pensar e não pensar. Precisamos de pausas – como na música, como na fala – para podermos apreciar melhor a vida.
Silêncio.
Uma sala de gravação musical é hermeticamente fechada para que haja silêncio.
Silêncio para ouvir melhor, para sentir melhor, para ser melhor.
Silêncio para entender, para ouvir o mais íntimo de si mesmo, para respirar conscientemente.
O nobre silêncio – solicitado durante retiros meditativos – para que possamos nos aprofundar na compreensão da vida-morte.
Quem somos nós, o que somos nós? O que é o corpo? O que é a mente? O que são sentimentos? Emoções? Conexões neurais?
Consciências?
Há espaços entre os pensamentos? Pausas? O silêncio permite observar melhor, em profundidade.
Há o silêncio de Buda, seu famoso discurso sem palavras, onde apenas levanta uma flor e sorri. Apenas um, entre seus milhares de discípulos o compreendeu e sorriu de volta. Este foi seu sucessor.
Há o silêncio dos deficientes, que nunca ouviram um som, mas que podem estar tagarelando internamente com sinais, imagens.
Há o silêncio dos tolos, incapazes de falar ou de pensar, vivendo em bolhas.
Há o silêncio dentro do silêncio. Há o silêncio em meio aos ruídos.
Silêncio.
Para que tantas palavras para expressar o sem palavras?”
As palavras acima foram as primeiras que recebi em resposta à minha inquietação sobre o silêncio e são da Monja Coen.
Mesmo assim, continuei em busca de definições. Pesquisei sobre o silêncio na internet, livros e artigos e descobri sua proximidade com sabedoria, importância, solidão, retiro, meditação, quietude e paz. E durante estes tempos de panelaços e vuvuzelas, me lembrei do minuto de silêncio prestado como homenagem e selecionei alguns que me marcaram:
– O último capítulo da novela Velho Chico acabou com um minuto de silêncio em homenagem ao ator Domingos Montagner, que morreu nas águas do Rio São Francisco.
– No estádio de futebol lotado com aproximadamente 70 mil pessoas a multidão faz um minuto de silêncio antes do jogo para homenagear o time e a equipe da Chapecoense, vítimas de um trágico acidente de avião.
– Em Nova Iorque, em reunião da ONU, o Brasil solicita e os presentes fazem um minuto de silêncio em respeito à vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro.
E, mesmo com a ausência de muitas respostas, o silêncio como atitude por uma causa é um silêncio que fala e emociona.
Outra ideia imediatamente ligada ao silêncio é a meditação. Já participei de vários tipos de meditação, em geral guiadas por uma voz que orienta: concentre-se na sua respiração, escute as batidas do seu coração, deixe os pensamentos voarem como nuvens levadas pelo vento no céu, não se apegue a uma ideia ou emoção, apenas observe. Gosto de meditar, com ou sem a voz de um guia. Quando medito sozinha, escuto as maritacas, carros em movimento, meu coração (ainda bem), e pensamentos. Já fiz a pergunta: é possível parar de pensar? E recebi como resposta: nunca paramos de pensar. Embora eu consiga meditar e passe muito tempo sem falar na minha casa (adoro ficar sozinha) e no meu trabalho (que exige leitura, pesquisa e escrita), aquietar o corpo e a mente é um aprendizado constante para encontrar a voz do silêncio e insights para questões pessoais, profissionais e espirituais. “No silêncio escutamos os segredos que escondemos de nós mesmos. Às vezes, parece que temos medo do silêncio como a criança tem medo do escuro. Temos que ter coragem para escutar nossos ruídos internos, pois eles revelam nosso passado, presente e futuro. Quando mergulhamos em nosso silêncio interno, permitimos nos dizer e ouvir o que até então não nos permitíamos sequer pensar. Por isso é melhor ficar em silêncio antes de expressar ao mundo decisões importantes” é o que me conta Bel Cesar, psicóloga e praticante de psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano quando perguntei a ela sobre o tema. De certa forma, o silêncio continua falando.
A vida contemporânea proporciona um mundo praticamente online e cheio de estímulos visuais e auditivos, silenciosos ou não. Segundo o IBGE (pesquisa de 2016), o Brasil tem 116 milhões de pessoas (acima de 10 anos) conectadas à internet e o celular é o meio mais usado para acessá-la. Um outro estudo (de 2017) sobre o uso da internet no mundo realizado pela agência We Are Social afirma que, diariamente, os brasileiros passam 9 horas navegando na internet, sendo 3 dessas horas dedicadas as redes sociais. A importância desse fato é que o uso da internet e das redes sociais pode aproximar ou isolar as pessoas, pode oferecer diálogo ou conflito, pode ajudar a falar ou a calar. Acredito que os excessos são prejudiciais, como em outras áreas da vida (alimentação, por exemplo). Já fiz o teste de passar horas e até mesmo dias desconectada e o resultado é uma ótima sensação de bem-estar, concentração para concluir tarefas como esse texto que vos fala e bater um papo com o tal do silêncio – que pode funcionar muito bem como um antídoto aos excessos. A tradutora e praticante de meditação Glaucia Maggi afirma que para encontrar o silêncio é necessário ter consciência do momento presente. “O agora é o lugar de partida. Começamos com essa consciência do aqui-e-agora, da existência chamada vida. Mantemos a atenção apenas aqui onde estamos, onde quer que seja. Não existe nada além, simplesmente estar aqui. Ficar e Ser. Não é uma quietude mental, nem a tentativa de se estar em silêncio. É um súbito deixar ir todas as coisas, uma completa rendição”, afirma. Portanto, o encontro com o silêncio não precisa ser marcado e cada um pode encontrar o seu jeito e o seu momento de vivenciar a quietude, até mesmo na hora do banho. Foi o que me contou o empreendedor e publicitário Gustavo Giglio que acredita no silêncio como uma forma de organizar vontades e pensamentos: “tenho o meu momento de meditação no banho quente e na total escuridão. Os sentidos afloram, mas só escuto a água em mim.”
Silêncio. Um minuto. Você consegue parar de ler agora e ficar em silêncio durante – apenas – sessenta segundos?

Texto extraído do endereço virtual: https://www.monjacoen.com.br/textos/textos-diversos/1928-o-silencio-inexistente

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Carma: seus pensamentos, palavras e ações corporais.


Existe uma tendência de se imaginar que somos uma entidade se movendo através do espaço e do tempo em direção ao futuro. Acreditamos que, neste exato momento, somos nós mesmos e, quando chegarmos a um ponto no futuro, nós ainda continuaremos sendo nós mesmos. Mas isto não corresponde à realidade, porque nós estamos mudando o tempo todo. O Rio Mississipi tem um nome. O nome Rio Mississipi continua o mesmo, mas o rio está sempre mudando, a água dentro dele está sempre mudando. Um ser humano também é assim. Quando nascemos, nós éramos um bebê muito tenro de menos de cinco quilos e agora, como adulto, somos bem diferentes em todos os aspectos.

Os seres humanos são como uma nuvem. Quando nos visualizamos como uma nuvem, temos a oportunidade de olhar, de inquirir profundamente dentro da natureza da nuvem. Podemos visualizar como a nuvem se formou e como a nuvem se manifesta. A palavra “nuvem” pode fazer surgir uma idéia desta nuvem ou daquela nuvem. Esta nuvem não é aquela nuvem. E a nuvem não é o vento. A nuvem não é o raio do sol. A nuvem não é a água.

Suponha que parte da nuvem tenha se tornado chuva. E a nuvem lá em cima pode olhar para baixo e reconhecer-se enquanto córrego de água. Isto é possível. Quando nos vemos enquanto nuvens, podemos olhar em volta e vê que interexistimos com outras nuvens. Outras nuvens se juntarão a nós e nos tornaremos uma nuvem maior. Começamos a ver mais a realidade da nuvem; começamos a ver mais a realidade do eu. É possível para uma nuvem olhar para baixo e ver que parte da nuvem seguiu adiante em outras manifestações. É possível para a nuvem sorrir para ela mesma em forma de um córrego de água sobre a superfície da Terra.

Em cada momento de nossa vida, recebemos informações do ambiente. Nós recebemos o ar, recebemos a comida, recebemos a imagem, o som e as energias coletivas. Em cada minuto de nossa vida diária, existe informação sendo consumida. Todos os dias, nós ingerimos nutrientes em termos de alimentos comestíveis, de impressões sensoriais, em termos de pensamento, em termos de educação, e em termos de consciência coletiva. E, ao mesmo tempo, estamos enviando energia em termos de pensamento, em termos de fala, em termos de ações. Em cada momento de sua vida diária, você produz pensamento, você produz fala e produz ações.

O filósofo francês Jean Paul Sartre disse: “Nós somos a soma de nossas ações”. Carma significa ação, e ela pode ser expressa em termos de pensamento, fala ou ação corporal. Estamos produzindo carma o tempo todo e todo ele vai em direção ao futuro. É por isso que em nossa prática deveríamos nos treinar para nos ver em nossas ações, não somente neste corpo. É claro que ações de corpo, fala e mente também influenciam nosso corpo e sentimentos. Quando uma nuvem olha pra baixo, ela consegue se reconhecer como um córrego de água. Quando olhamos para baixo, podemos ver que fomos em direção ao futuro. Podemos nos reconhecer em muitos lugares.

Você não pode dizer que quando este corpo se desintegrar você não estará mais ali. Você continua de muitas maneiras. Quando uma nuvem vira chuva, a chuva pode ser vista como incontáveis gotas de água. Mas quando elas descem até a Terra, podem se juntar dentro de um córrego novamente, ou elas se tornam dois córregos ou três córregos, mas isto é continuação.

Existem três tipos de carma, de pensamento, de fala e ação corporal. Dizer que depois da decomposição do corpo nada resta é muito pouco científico. Antoine Laurent Lavoisier, o químico do século dezoito, disse que “Nada nasce, nada consegue morrer.” O que acontecerá depois que o seu corpo se desintegrar? A resposta é que você continuará por meio de seus pensamentos, das suas palavras e ações físicas. Se você quiser saber como você estará no futuro, apenas olhe para estas triplas ações e saberá. Você não precisa morrer para começar a ver isso – você pode ver agora – porque você está se produzindo a cada momento, você está produzindo a continuação de você mesmo. Cada pensamento, cada palavra, cada ato carrega sua assinatura – você não consegue escapar. Se você produz algo não tão bonito você não pode pegar de volta – já seguiu adiante para o futuro e começou a produzir uma corrente de ações e reações. Mas você pode sempre produzir algo diferente, algo positivo, e este novo ato seu, em termos de pensamento ou fala e ação, modificará as ações negativas anteriores.

Quando retornamos a nós mesmos e sabemos o que está acontecendo, temos o poder de modelar nossa continuação. É no aqui e agora que temos o poder de modelar nossa continuação. Nossa continuação não será algo no futuro. Nossa continuação acontece bem aqui e neste exato momento. Por isso você ainda tem a soberania de determinar seu futuro. Se tiver feito algo bom, você fica satisfeito. Você diz “eu posso continuar a produzir mais pensamento, mais fala, mais ação do mesmo tipo. Porque eu estou assegurando um bom futuro para mim e para meus filhos.” E se por acaso você tiver produzido algo negativo, você sabe que é capaz de produzir coisas de natureza oposta para corrigi-lo, para transformá-lo. Livre arbítrio é possível no aqui e agora.

Suponha que ontem eu disse algo não muito agradável para o meu irmão menor. Isto é algo feito, já concluído. Causou danos dentro de mim e dentro dele. E hoje eu acordo e compreendo que produzi um carma, uma ação que foi destrutiva. Agora quero retificar aquilo. Estou determinada a dizer algo diferente hoje quando encontrá-lo. Expresso uma opinião a partir do meu insight, minha compaixão, meu amor. Esta opinião está sendo produzida hoje, não ontem; mas ela vai tocar as palavras que eu disse ontem, transformá-las e corrigi-las. De repente sinto a cura acontecendo dentro de mim e a cura acontecendo dentro do meu irmão ou colega de trabalho, porque este segundo ato também carrega a minha assinatura.

Suponha que de manhã uma pessoa cheia de impaciência grita com seu filho. Isto é um erro, uma ação negativa. E suponha que de noite, esta mesma pessoa faz algo muito bom: salva um cachorro de ser atropelado por um carro. Aquela é uma ação muito boa. Cada ação é uma semente plantada dentro da consciência armazenadora dela. Nenhuma ação, nenhum pensamento, nenhuma palavra se perde. Então para onde irá aquela pessoa, se combinarmos ação um e ação dois?

Para saber para onde você está indo, em que direção, apenas olhe para a significação das sementes dentro da sua consciência armazenadora e você conhecerá seu caminho. Tudo depende do seu carma, das suas ações, em termos de pensar, em termos de falar em termos de agir. Você decide. Ninguém mais decide seu futuro. Isto é vipaka.

Toda vez que você produz um pensamento, isto é ação. Buda propôs que praticássemos o pensamento correto, pensamento que vai em direção da não-discriminação, da compaixão e da compreensão. Sabemos que somos capazes de produzir tal pensamento, um pensamento de compaixão, um pensamento de não segregação. Todas as vezes que produzimos um pensamento como este, ele terá um efeito benéfico em nosso corpo e no mundo. Um bom pensamento tem o efeito de curar o seu corpo, a sua mente e o mundo. Isto é ação. Se você produz um pensamento de raiva, de ódio e desespero, isto não é bom para sua saúde ou para a saúde do mundo. Atenção desempenha um papel muito importante. Dependendo do tipo de ambiente que você mora e do que você presta atenção, você tem uma chance maior ou menor de produzir bons pensamentos e ir em direção do pensar correto.

Todo pensamento que você produz carrega a sua assinatura. Você não pode dizer que ele não é você. Você é responsável por aquele pensamento e aquele pensamento é sua continuação. Seu pensamento é a essência do seu ser e da sua vida, e uma vez produzido, ele continua, pode jamais se perder. Podemos conceber nossos pensamentos como um tipo de energia que terá uma reação em cadeia no mundo. Por isso é bom cuidar para que produzamos muitos pensamentos benéficos todos os dias. Sabemos que se quisermos, podemos produzir pensamentos de compaixão, compreensão, irmandade e não-discriminação; e cada um deles carrega nossa assinatura, eles são nós, eles são nossos futuros, eles nunca podem se perder. É muito claro que um pensamento de compaixão, um pensamento de irmandade, compreensão e amor tem o poder de curar: curar o seu corpo, curar sua mente e curar o mundo. O livre arbítrio é possível, porque você sabe que consegue produzir tais pensamentos, com a ajuda de Buda, com a ajuda do seu irmão, da sua irmã na comunidade, com a ajuda do Darma que você aprendeu.

O que você diz também carrega a sua assinatura e é o seu carma. Sua fala pode expressar compreensão, amor e perdão. Desde que você use a fala correta, esta fala possui um efeito de cura. A fala correta tem o poder de curar e transformar e pode ser usada a qualquer momento. Você tem a semente de compaixão, compreensão e perdão dentro de si. Permita que elas se manifestem. Você pode parar de ler agora mesmo e telefonar para alguém e, usando a fala correta expressar compaixão, empatia, amor e perdão. O que você está esperando? Isto é ação real. A reconciliação pode ser obtida imediatamente com a prática da fala amorosa. A fala correta está na direção do perdão, compreensão e compaixão. Pegue o telefone e faça isso. Depois de ter feito isto você se sentirá bem melhor, a outra pessoa se sentirá muito melhor e reconciliação acontecerá imediatamente. Os pensamentos que você produziu e as palavras que você falou também estarão lá como suas continuações.

O que você pode fazer para aliviar sofrimento? Que tipo de ação pode ser alcançada todo dia para expressar compaixão? Os atos físicos são o terceiro aspecto de sua continuação. E nós sabemos que somos capazes de fazer algo para proteger pessoas, proteger animais, proteger o ambiente. Podemos fazer algo para salvar um ser vivo hoje. Pode ser algo pequeno, como abrir uma janela para um inseto sair voando. Ou pode ser grande como alimentar e agasalhar alguém que precisa de ajuda. Todo dia nós estamos em controle do nosso carma, de maneiras grandes e pequenas, e, no entanto, tão freqüentemente sentimos como se tivéssemos nenhum livre arbítrio ou controle.

(Do livro Buddha Mind, Buddha Body: Walking toward Enlightenment, de Thich Nhat Hanh)
(Tradução para o português: Tâm Vân Lang)
Esse texto foi publicado também em: http://sangavirtual.blogspot.com

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Aviso Ainda Mais Importante!


Queridos amigos, irmãos e irmãs,

é com entusiasmo e alegria que informamos o restabelecimento do dia de prática e estudos, destinada a todos os velhos e novos praticantes, e demais interessados.

Nosso dia de encontro será sempre aos Sábados, às 08:00.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre no Espaço Lígia Prieto. 
Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá

Queremos formar um grupo forte e comprometido, a fim de avançarmos em todos os sentidos. 

As atividades são sempre gratuitas e abertas a todos. Sejam bem-vindos!

Mãos unidas sempre.

Mais informações: 
Lígia - (65) 3052-6634

Lucidez nas Relações | Sobre a Essência #3 | Monja Coen

Aviso Importante


Queridos amigos, velhos e novos praticantes, irmãos e irmãs,

encerrado o período de férias retorno às minhas atividades regulares, o que impossibilita manter o dia e horário de prática.

De qualquer maneira, estarei alimentando as informações e texto aqui em nossa página - nosso blog -, bem como respondendo as mensagens e ligações como de costume. 

Assim que tivermos nova agenda e local para meditarmos, aviso prontamente.

Um grande abraço a todos.

Mãos unidas sempre.

Ivan 


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Pão quente! Pré-venda!

Descrição

ATENÇÃO: LIVRO EM VENDA ANTECIPADA
(Preço promocional: De R$ 79,00 por R$ 69,00!)

Acesse o site da Bodigaya e obtenha mais informações: http://bodigaya.com.br/

ENTREGA PREVISTA PARA NOVEMBRO 2017. Garanta seu exemplar!
Título: A Infinita Jornada da Consciência
Autor: Dr. Ênio Burgos
Página 274:
"A Infinita Jornada da Consciência propõem uma profunda e lúcida reflexão acerca do sentido da vida e da morte segundo a tradição budista. Ela descreve, com detalhes surpreendentes, os chamados “Seis Bardos” ou Estágios Intermediários da Consciência (o Bardo do Viver, o Bardodo Sonhar, o Bardo da Meditação, o Bardo da Clara Luz, O Bardo Alucinado e o Bardo do Renascimento) revelando o caminho pelo qual a mente faz a travessia de vida em vida e como se remanifesta nos Seis Reinos de Samsara.
O âmago desta obra não se esgota na mera descrição dos estágios de consciência que o ser humano pode alcançar e, portanto, evidenciando em que ponto da nossa própria caminhada interior nos encontramos, mas em propor um mapa elucidativo e decisivo a fim de que possamos, além de compreender melhor os problemas que enfrentamos, se for o caso, considerarmos uma real mudança de rumo em nossas vidas. Trata-se de uma rara ferramenta de transformação pessoal cuja repercussão ultrapassa as fronteiras desta vida.
Entre os tópicos ensinados pelo autor constam também os “Doze Elos da Originação Interdependente”, a estrutura ou arquitetura da mente e seu modo de operação, bem como uma visão clara e resumida do “Caminho do Bodisatva”.
Uma obra absolutamente indispensável para todos os buscadores espirituais ou, como diz o próprio autor, para todos aqueles “intrépidos exploradores da íngreme montanha da consciência”.

“Por onde quer que pisem os meus pés
Seja qual for o mundo em que renasça
Ou em qual corpo me remanifeste
Sob quaisquer circunstâncias, puras ou impuras,
Sob quaisquer condições, boas ou más,
Ainda que habite reinos de escuridão e desgraça,
Possa jamais o meu coração esquecer-se do Darma
E que minha mente Dele jamais se afaste
A fim de que o brilho da consciência, da virtude e da verdade
Sempre resplandesçam por onde quer que eu passe.” – Dr. Enio Burgos

O autor: Ênio Burgos nasceu em Porto Alegre, RS, em 1962. Médico, físico, compositor e escritor, é autor dos livros: “Medicina Interior, a medicina do coração e da mente”, “O Buda nos Jardins de Jetavana”, “A Lamparina Inexaurível – O Sutra Oculto de Vimalakirti”, “Guia da Prática de Meditação e Mente Atenta (Mindfulness)”, “Escolhendo o Amanhã” e “Autoencontro”, entre outros. Discípulo e divulgador do mestre Zen-budista Thich Nhat Hanh, é tradutor e editor das principais obras deste autor, tais como: “Velho Caminho, Nuvens Brancas”, considerada a melhor biografia do Buda Sakiamuni já escrita; “Ação Pacífica, Coração Aberto – As Lições do Sutra do Lótus”; “O Coração da Compreensão” e “Transformação e Cura”. Traduziu também “A Bússola do Zen”, do hilariante mestre Zen-coreano Seung Sanh, além de diversas outras obras de referência e aprofundamento de estudos sobre o Darma, especialmente os Tratados de Buda Maitreya, de Venerável Thrangu Rimpochê, considerados textos sagrados do Budismo Tibetano. Orientador e praticante de meditação há mais de vinte e cinco anos, fundou a Editora Bodigaya e a Associação Meditar, entidades criadas com o propósito de difundir ensinamentos universais libertadores e pacificadores, bem como a prática da meditação e da mente atenta. Facilitador da Unipaz é palestrante e orientador de práticas nos retiros promovidos periodicamente pela Associação Meditar.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Agenda de Prática

Queridos amigos, irmãos e irmãs,

destacamos abaixo o dia e horário da nossa prática.

Vale destacar que as atividades promovidas pela associação são sempre gratuitas e abertas a todos os interessados. 

Para tanto, sejam bem-vindos, bienvenidos, welcome, namastê, haribool, gasshô!

Sábado - Meditação e estudo - das 07:00 ás 08:00.

Endereço: Rua Professora Neuza Lula Rodrigues, n. 150, Casa 11 - Residencial Canachuê. Bairro Jardim Santa Amália. (atrás do Circulo Militar, próximo ao Colégio Aplicação e enfrente da Dom Camilo Pizzaria)

Recomendamos roupas leves.

Informações:
(65) 9.8143-4379 - Ivan (whatsapp)

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Inauguramos a sede da Associação Meditar em Rolantes


SONHO REALIZADO!!
Depois de muito trabalho, finalmente o sonho de construir a sede da Associação Meditar junto à natureza mais bela do Rio Grande do Sul se realizou! 

No final de semana de 10 de março, nosso querido Enio Burgos abriu as portas da Associação Meditar Rolantes aos seus convidados e parceiros da prática da mente atenta.
Foram três dias de um clima de muita paz, harmonia, alegria, além de muita conversa boa e prática de meditação.
Também reservamos um tempinho para colocar a mão na massa. Teve mutirão para limpeza das áreas externas, capinagem e claro, para cozinhar uma comidinha vegetariana deliciosa sob comando da talentosa Dilani.
Todas as atividades foram realizadas com a mente muito atenta, com muita risada e com direito a cantoria.
O lugar é deslumbrante. A integração com a natureza é indescritível. O som das duas maravilhosas cachoeiras, carinhosamente apelidadas pelo Enio de cachoeiras gêmeas, foi a trilha sonora das práticas de meditação silenciosa.

Nos finais da tarde as rodas de prosa regadas a muito chimarrão fizeram parte da rotina do encontro.

E ninguém sentiu falta do celular. Ficamos três dias totalmente desconectados e nos demos conta de como é legal uma prosa descontraída no bom e velho estilo, olho no olho.

Esse é o espírito da mente atenta. Estarmos conscientes e integrados uns aos outros e a tudo o que a natureza nos oferece.
Esse foi o primeiro de muitos encontros que acontecerão neste espaço mais do que especial. E que venham os próximos! 

Recesso e Novo Local de Prática


Bom dia a todos os interessados, amigos e amigas!

A Associação Meditar de Cuiabá está com novo local de prática (provisoriamente).

Nesse período de recesso - "férias de julho" - nossos encontros ocorrerão na minha casa, localizada no endereço abaixo. 

Estão todos convidados! 

Horário: das 07:00 às 08:00;

Dia: Sábado;

Local: Rua Professora Neuza Lula Rodrigues, n. 150, casa 11 - Residencial Canachuê - Bairro Jardim Santa Amália. (próximo ao Colégio Aplicação e enfrente Pizzaria Dom Camilo)

Solicito por gentileza que tragam suas almofadas de meditação, se possível!

Desde já obrigado. Muita paz.  

Mais informações: 
(65) 9.8143-4379 (whatsapp) - Ivan



segunda-feira, 20 de março de 2017

Voltar-se para si


Frequentemente nos sentimos cansados e tudo que fazemos e dizemos parece sair errado e criando desentendimentos. Podemos pensar, "Hoje não é meu dia". Nessas ocasiões é melhor simplesmente retornar ao nosso corpo, cortar todo o contato, e fechar as portas de nossos sentidos.

Seguindo nossa respiração, podemos juntar nossa mente, nosso corpo e respiração e eles se tornarão um só. Teremos um sentimento acolhedor, como se sentássemos perto da lareira enquanto o vento e a chuva estão agitando lá fora.

Este método pode ser praticado em qualquer lugar em qualquer hora, não apenas na sala de meditação. Nós voltamos a ficar em contato conosco mesmos e nos fazemos inteiros de novo.

- Thich Nhat Hanh

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Bem-vindos, bienvenidos, welcome, namastê, haribool, gasshô!


Queridos amigos, irmãos e irmãs,

destacamos abaixo o dia e horário de nossas práticas.

4ª feira - às 20:00 - Meditação e leitura

Sábado - às 08:00 - Meditação e leitura

Vale destacar que as atividades promovidas pela associação são sempre gratuitas e abertas a todos os interessados. 

Recomendamos roupas leves.

Informações:

(65)3052-6634 - Ligia
(65)98143-4379 - Ivan