A Associação Meditar é uma sociedade civil com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, não religiosa ou doutrinária. O primeiro núcleo surgiu em Porto Alegre-RS, e, atualmente, possui núcleos nas cidades de Santa Cruz do Sul, Lajeado, Novo Hambugo, Santa Maria, São Francisco de Paula, Capão da Canoa, Florianópolis, Chapecó e Cuiabá.

A Associação Meditar se propõe a: Difundir a prática da meditação; Congregar os praticantes da meditação; Coletar e divulgar os benefícios à saúde física e mental promovidos pela prática adequada da meditação; Criar, apoiar e promover a difusão de locais adequados para a prática de meditação (Núcleo ou Centros Meditar) no Brasil e no exterior; inclusive, com sedes rurais para abrigar seus membros em vida comunitária voltada à meditação, ao estudo, ao trabalho natural na terra, à contemplação da natureza.

Dedica-se a orientar a iniciação e o desenvolvimento das pessoas (empresa, escolas, associações) na meditação de forma clara, simples, objetiva e segura; Promover cursos, palestras, workshops, retiros e atividades voltadas à prática da meditação; Incentivar e promover a atitude mediativa, altruísta e pacífica, que implique na paz interna e externa, na não-violência, no respeito pela natureza, alimentação natural, bons valores humanos, no conhecimento e na sabedoria.

A Associação Meditar de Cuiabá se reúne sempre aos Sábados, às 08h00, no Espaço Ligia Prieto. Endereço: Rua Min.João Alberto, 137 – Araés - Cuiabá. Informações pelo tel. (65)3052-6634.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Como meditar

Por Thich Nhat Hanh

“A respiração está alinhada com corpo e mente e ela sozinha é a ferramenta que pode uni-los, iluminando e trazendo ambos para a paz e a tranquilidade…
Mantenha sua coluna ereta. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem estar alinhados com sua coluna vertebral; eles devem estar eretos mas nem duros nem tensos. Mantenha seus olhos focados um ou dois metros à sua frente. Se você puder, mantenha um leve sorriso.
Agora comece a seguir sua respiração e a relaxar os músculos. Concentre-se em manter sua coluna ereta e seguir sua respiração. Em relação a todo o resto, deixe ir. Deixe absolutamente tudo ir”. (“let go of everything”)

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Olhe novamente para este ponto. Este é o lar. Isto somos nós. Nele todos que você ama, todos que você conhece, todos que você ouviu falar, cada ser humano que já existiu, viveram sua vida. O conjunto de nossa alegria e sofrimento, milhares de religiões confiantes, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor da civilização, cada rei e camponês, todo casal jovem apaixonado, cada pai e mãe e criança esperançosa, inventor e explorador, cada professor de moral, cada político corrupto, cada superstar, cada líder supremo, cada santo e pecador na história de nossa espécie viveu aqui - num grão de poeira suspenso em um raio de sol.

-Carl Sagan (essa imagem foi tirada pela nave Voyager 1 assim que saiu do sistem solar em 1990. A Terra estava aproximadamente a 4 milhões de milhas distante da nave)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mente simples


 

Por Charlotte Joko Beck


A única mente que pode enxergar a vida de maneira transformada é a simples. O dicionário define simples como "tendo ou sendo composto por apenas uma parte". A percepção consciente pode absorver uma multiplicidade de coisas, da mesma forma como o olho consegue captar muitos detalhes ao mesmo tempo. Mas em si mesma a percepção consciente é uma coisa só. Ela permanece inalterada, sem acréscimos ou modificações. A percepção consciente é completamente simples; não temos de acrescentar nada, nem de modificá-la. É despretensiosa e isenta de arrogância. Não pode evitar de ser assim, a percepção consciente não é uma coisa, para ser afetada por isto ou aquilo. Quando vivemos a partir da pura percepção consciente, não somos afetados por nosso passado, nem pelo presente, nem pelo futuro. Uma vez que a percepção consciente nada tem que possa servir-lhe de fingimento, é humilde. É modesta. Simples.
  

Extraído do livro "Nada Especial" de Charlotte Joko Beck